Também digo, "25 de Abril sempre" a ver se chega a todos os sectores e a todos os recônditos da nossa sociedade. Ainda não chegou, porém, ao inquilinato, pois que, ainda há senhorios que estão a suportar O QUE a todos compete: a solidariedade a quem não tem posses para pagar uma renda justa ou de mercado.
Não gostam, mas é verdade?
Os senhorios das rendas antigas, que se saiba não andaram a roubar para serem tratados como menos honestos do que os senhorios de prédios ou de arrendamentos recentes.
Também não chegou, o 25, a todas as cabecitas: há algumas que acham normal que, no passado, perante o "25 de Abril" e o comportamento de algumas pessoas a vender ao desbarato as suas coisas, hoje afirmem sem despudor que não compraram a casa barata de 600 contos "porque vinha aí o 25 de Abril". Eu não lutei, nem me empenhei pelo 25 de Abril para ter hoje este pensamento sem me envergonhar.
Por outro lado, estas cabeças loucas, continuam com um heli a mandar centenas de quilos de cravos vermelhos pelo ar, gastando o dinheiro dos impostos que custa a pagar, como se fóssemos um país rico , em centenas de contos por hora no heli e até poluindo, que melhor seriam aplicados a matar a fome a desempregados e suas famílias. É pouco? São só uns milhares de Euros para festejar uma data tão importante? Bolas, é uma questão de princípio e de poupança. Com esta lógca cada cabeça sua sentença e os milhões diluem-se...
Mais triste é esta cena de vermos braços estendidos, como hoje se vê na 1ª pa´g do Público, de as pessoas estenderem as mãos para os cravos, para o ar, que estão caíndo do helicóptero: Procuram apanhar um que lhes caía na mão ou protestam gesticulando dizendo,"que desperdício..!"?
Portanto, não se contentem porque esta liberdade de julgar os outros na praça pública, não é a liberdade do 25 de Abril, esta liberdade de cada fazer o que quer sem ser responsabilizado pela justiça ou demorar anos e anos sem ser justiçado, - reparem na justiça civil, criminal e também na administrativa e també a fiscal- não é o 25 de Abril,esta liberdade do quero posso e mando e de chefes, directores, presidentes e ministros delegarem poderes e não fiscalizarem os seus subordinados que atazanam os indefesos cidadãos, isto não é o 25 de Abril. Quando as grandes empresas fixam os preços sem serem apertadas e fazem lucros fabulosos à custa dos consumidores como essa coisa dos combustíveis que só subiam e nunca baixavam à medida do barril (e outras financeiras e de gás), não nos podemos orgulhar do 25, porque essa "poesia" não passa de capitalismo puro e duro. E, se assim é, que nos diferencia de países que não tiveram "a coragem e a inteligência de um 25, bla´, blá"? Não vale a pena continuar porque a gente sabe que o 25 ainda anda longe de muitas cabeças que exercem o poder e tb em muitas que obedecem. Falta muito 25 de Abril por aí e em muitos sectores. (25 de Abril sempre, nos nossos corações e nos nossos actos)
3 comentários:
Subscrevo.
Subscrevo.
Saudações
Também digo, "25 de Abril sempre" a ver se chega a todos os sectores e a todos os recônditos da nossa sociedade.
Ainda não chegou, porém, ao inquilinato, pois que, ainda há senhorios que estão a suportar O QUE a todos compete: a solidariedade a quem não tem posses para pagar uma renda justa ou de mercado.
Não gostam, mas é verdade?
Os senhorios das rendas antigas, que se saiba não andaram a roubar para serem tratados como menos honestos do que os senhorios de prédios ou de arrendamentos recentes.
Também não chegou, o 25, a todas as cabecitas:
há algumas que acham normal que, no passado, perante o "25 de Abril" e o comportamento de algumas pessoas a vender ao desbarato as suas coisas, hoje afirmem sem despudor que não compraram a casa barata de 600 contos "porque vinha aí o 25 de Abril".
Eu não lutei, nem me empenhei pelo 25 de Abril para ter hoje este pensamento sem me envergonhar.
Por outro lado, estas cabeças loucas, continuam com um heli a mandar centenas de quilos de cravos vermelhos pelo ar, gastando o dinheiro dos impostos que custa a pagar, como se fóssemos um país rico , em centenas de contos por hora no heli e até poluindo, que melhor seriam aplicados a matar a fome a desempregados e suas famílias.
É pouco? São só uns milhares de Euros para festejar uma data tão importante?
Bolas, é uma questão de princípio e de poupança. Com esta lógca cada cabeça sua sentença e os milhões diluem-se...
Mais triste é esta cena de vermos braços estendidos, como hoje se vê na 1ª pa´g do Público, de as pessoas estenderem as mãos para os cravos, para o ar, que estão caíndo do helicóptero:
Procuram apanhar um que lhes caía na mão ou protestam gesticulando dizendo,"que desperdício..!"?
Portanto, não se contentem porque esta liberdade de julgar os outros na praça pública, não é a liberdade do 25 de Abril, esta liberdade de cada fazer o que quer sem ser responsabilizado pela justiça ou demorar anos e anos sem ser justiçado, - reparem na justiça civil, criminal e também na administrativa e també a fiscal- não é o 25 de Abril,esta liberdade do quero posso e mando e de chefes, directores, presidentes e ministros delegarem poderes e não fiscalizarem os seus subordinados que atazanam os indefesos cidadãos, isto não é o 25 de Abril.
Quando as grandes empresas fixam os preços sem serem apertadas e fazem lucros fabulosos à custa dos consumidores como essa coisa dos combustíveis que só subiam e nunca baixavam à medida do barril (e outras financeiras e de gás), não nos podemos orgulhar do 25, porque essa "poesia" não passa de capitalismo puro e duro.
E, se assim é, que nos diferencia de países que não tiveram "a coragem e a inteligência de um 25, bla´, blá"?
Não vale a pena continuar porque a gente sabe que o 25 ainda anda longe de muitas cabeças que exercem o poder e tb em muitas que obedecem.
Falta muito 25 de Abril por aí e em muitos sectores.
(25 de Abril sempre, nos nossos corações e nos nossos actos)
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