De acordo com a última sondagem publicada (Sondagem Expresso, SIC e Rádio Renascença) o Bloco de Esquerda (BE) surge a perder terreno nas intenções de voto, pondo fim a alguns meses de consistente subida, correndo agora o risco de vir a ser ultrapassado pela quarta força (a CDU, que ficou a distar daquele por escassas duas décimas).
Nestas circunstâncias, não pretendendo o Bloco, por certo, perder a cabeça da corrida, é forçoso impor um novo reforço à pedalada. Ora, para reforçar nada como recorrer à energia. Compreende-se assim que o Bloco avance também agora com a ideia da renacionalização do sector da energia.
Mas chegados aqui, surge a interrogação:
E então a Banca, Louçã?
Não é pelo facto de o PCP já ter apresentado essa proposta que o Bloco a deve deitar para trás das costas. Há, pelo contrário, duas fortes razões, pelo menos, para retomá-la. À uma, porque, abandonando-a, o BE corre o risco de se deixar ultrapassar pelo concorrente mais directo. Por outro lado, é evidente que sem "massa" não há "energia". É o que dizem os físicos, julgo eu e, se não é bem isso, é algo que vai dar ao mesmo.
Atenção, pois !
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