quinta-feira, 16 de abril de 2009

Esta senhora nem as sonha ...

Diz Manuela Ferreira Leite: "a queda das exportações da ordem dos 14 por cento evidentemente está relacionada com a crise internacional, mas acontece que tanto o consumo como o investimento caem mais do que isso e isso não tem nada a ver com a crise internacional".
Ah, não ? E eu, que, ao contrário dela, não sou economista a julgar que sim, que tinha tudo a ver com a crise. Não sendo assim, como ela afirma, ao contrário do por mim suposto, a queda do consumo e do investimento tem a ver com quê ?
Espera-se a resposta da economista !
Ou será que, afinal, a senhora não tem resposta, porque as declarações que faz, não as pensa?
Não as pensa, nem as sonha, digo eu !
Actualização:
Hoje (18-04-2009) Manuela Ferreira Leite, defendeu na Guarda “a independência do poder judicial e da investigação”.
Sabendo-se (e ela tem obrigação de saber) que, quer a magistratura judicial, quer a do Ministério Público têm completa autonomia, pois têm governo próprio através dos respectivos Conselhos Superiores, não dependendo do poder executivo e se é o próprio Procurador-Geral da República (que é conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça) que afirma que "nós temos um Ministério Público que é o mais autónomo da Europa" que sentido fará vir agora exigir o que não pode estar mais assegurado ?
E eu não digo que ela nem as sonha ?

4 comentários:

capitolina disse...

Credo! Não se deve tratar assim as senhoras!...

Francisco Clamote disse...

Capitolina:
Tem toda a razão, por isso me penitencio: As minhas desculpas !

Anónimo disse...

Não se penitencie, porque ou há igualdade ou comem todos (menos "elas").
Claro que anda a bater muito na senhora e se calhar a dar-lhe demasiada importância.
Eu percebo e tentarei explicar:
É pena não haver uma oposição forte e capaz de compensar, impôr comedimento, temperança, e ou, de, à partida, fazer prever uma muito provável e próxima mudança de governo e, isso, insatisfaz-nos e leva-nos inconscientemente a exigir o que seria o desejável.
=:)))

Depois de ler por alto a alteração à lei da Reserva Agrícola Nacional (RAN) achei muito interessante a medida adoptada de proibir a desafectação de uma pequena parcela da RAN para a construção da casa do(a) agricultor(a), coisa que no anterior regime era possível desde que proprietário(a) /agricultor(a) não tivesse casa própria no concelho.
Agora, no caso de divisão de propriedade por ex.º, só se for um desgraçado(a,), isso poderá ser possível.
Mas se for para golfs, turismos , Pins é um fartar da vilanagem, nem várzeas úberes se safam, e nem sequer procuraram um equilíbrio estabelecendo uma área mínima!
De facto, estes socialistas querem-nos fazer crer que estamos num país estranho.
Resumindo, é só para dizer que já nem acredito que a senhora fosse capaz de repor estes rasgos de modernismo.
Portanto, pode continuar a bater com uma flor, pois que sendo o senhor um homem da indústria do direito (cfr. seu perfil) tem dado brilhantes lições de economia à senhora economista (cfr. recentes posts).
(Ou no direito não se aprendesse economia e finanças!)
O que falta em todo o lado é aquilo que nem nas universidades se ensina e nem sequer nas farmácias se vende...
(Arzila de Barros Pinheiro)

Francisco Clamote disse...

Arzila ?
Muito bem visto, sim senhor(a)!