sexta-feira, 17 de abril de 2009

O gato e o rato

A estratégia do "gato e do rato" seguida, em tempos, pelos sindicatos dos professores pareceu, por momentos, ter sido posta de lado, mas eis que está de volta e agora com música promovida pela TVI e pelo "Público" como "manifesto" contra o primeiro-ministro. A expressão para qualificar o estratagema de aparecer onde o primeiro-ministro é esperado em visita oficial ou até como secretário do seu partido para, para com mais ou menos música, importunar e perturbar quem está no exercício das suas funções, não é minha, mas sim do senhor Francisco Almeida do Sindicato dos Professores da Região Centro que foi o "grande" organizador do ajuntamento de "cerca de 50 pessoas" em frente à Pousada de Viseu, onde o primeiro-ministro se deslocou para proceder à sua inauguração.
Se este senhor julga que é através deste estratagema barato e da música (que não sei se é cara se é barata, porque ainda a não comprei) que ele e os acompanhantes chegam a algum lado, julgo que está bem enganado.
O povo, ao contrário dele(s), não é parvo e tem vergonha na cara. Disse.

2 comentários:

capitolina disse...

Esses andam como os magistrados: bom senso já foi... ou nem nunca terá sido?...

Anónimo disse...

Nunca estive tão de acordo consigo no que toca à afirmação de que o povo tem vergonha na cara.
O povo tem, mas há alguns que ainda conseguem dizer mais ou menos isto: Que quando o ex-presidente do BPN lhes dizia "que o problema do banco era o BI" ele e os demais ( os maiores accionistas da SLN) "achavam que se estava a referir ao Bilhete de Identidade" e não ao Banco Insular.
Pois isto, acredite, foi referido na TV ontem com ar bonacheirão e sorridente.
A mim pareceu-me alarve, mas se calhar estou enganado e estas santas pessoas que confiam cegamente noutras e até têm vergonha de perguntar o que é essa coisa do "bi", podem eventualmente estar inocentes.
Só me fica uma dúvida: Se são assim, ou foram, pessoas tão cândidas, como é que conseguiram juntar tantos milhões de contos e tiveram inteligência e ou astúcia bastante para fazerem negócios que lhes proporcionaram tanta riqueza?
Propendo para uma solução do mistério: estão a chamar-me burro a mim e a todos os paspalhões alegres e solidários cujo seu representante, o Governo da Nação, lhes foi dar uma milagrosa mãozinha, ao nacionalizar o Banco com o dinheiro dos nossos impostos através da CGD .
De facto a minha reacção foi esta:"Ah! grande palhaço!"
Nisto tudo continua a haver uma "piquena" diferença: eu e todos os outros paspalhoes ficamos mais pobres e, os ditas santas pessoas, eventualmente, ficaram, tão só, menos ricas.
No demais, nada se vai passar que altere o "usual rumo das coisas", a vidinha recomeça para todos com mais ou menos gás e ninguém mais se vai incomodar.
Triste sina! Há por aí uns sujeitos que não pertencem ao povo!
( Abel Caiado da Silva)