O secretário de Estado adjunto e da Educação Jorge Pedreira alega ter Mário Nogueira afirmado, numa reunião no ministério, que "o objectivo da Fenprof é tirar a maioria absoluta ao PS", facto que Nogueira nega, admitindo, no entanto, ter dito que "já será positivo se a luta dos professores contribuir para que o próximo governo não tenha maioria absoluta", justificando a sua afirmação com o facto de ser "por princípio, contra as maiorias absolutas, sejam de que partido for".
Que o objectivo da Fenprof (e não só) fosse "tirar a maioria absoluta ao PS", não é propriamente uma novidade. Basta atentar nos crachás "Não voto PS" e dar uma volta por blogues de professores (onde a mesma consigna se repete) para se saber que assim é.
Novidade, novidade, é ver Mário Nogueira, "um destacado militante comunista" declarar ser "por princípio, contra as maiorias absolutas". E daí, bem vistas as coisas, até talvez nem essa afirmação seja uma grande novidade: sabendo-se a filiação partidária de Mário Nogueira e conhecendo-se os países que o seu partido nos propõe como modelos a seguir (Coreia do Norte, China, Cuba ...) é bem possível que as maiorias absolutas lhe saibam a pouco.
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