Não sei o que mais admirar: se a notícia estampada nos jornais, dando conta da existência de regras proibindo o uso de mini-saia e de decotes às funcionárias do Loja do Cidadão em Faro; se a preocupação de Manuel Alegre com tal assunto que, pelo teor da proclamação, deve ser coisa de extrema gravidade, já que, para ele, o caso “é uma coisa de cariz fascizante, totalitário, contra a liberdade individual”.
Para a notícia só vejo uma explicação: os jornais devem ter, devido à época pascal, falta de assunto. Por seu lado, a proclamação de Manuel Alegre permite a formulação da dúvida sobre se o poeta e político (que ele é) tem a noção de que se trata de uma questão de "lana caprina" que não justifica o tom grandiloquente por ele empregue.
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