A Autoridade da Concorrência (AC) depois de longos meses de estudos, não encontrou sinais de cartelização na formação dos preços dos combustíveis, segundo afirma no relatório que vai entregar, hoje, na Assembleia da República.
Estava tentado a escrever que "a montanha pariu um rato", mas não estaria certo. Mais justo será falar em "coelho", pois, na verdade, a AC descobriu, pelo menos, alguns "problemas no acesso a infraestruturas logísticas – portos, oleodutos e depósitos de armazenagem, o que coloca alguns entraves às importações de algumas companhias", defendendo, por isso, "que a Galp fique impedida de concorrer à concessão de novos depósitos nos portos de Aveiro e de Sines".
Vá lá, vá lá... Salva-se a recomendação. Sempre é menos que nada!
Mais novidades:
(Já cá se sabia e não é o facto de o mesmo acontecer noutros países europeus que nos serve de conforto.)
Em Portugal, os impostos são o principal factor na formação dos preços de venda ao público da gasolina e do gasóleo rodoviário, contribuindo respectivamente em 59 por cento e em 46 por cento para o valor final.
Em Portugal, os impostos são o principal factor na formação dos preços de venda ao público da gasolina e do gasóleo rodoviário, contribuindo respectivamente em 59 por cento e em 46 por cento para o valor final.
(Em Portugal e lá fora. Novidade, novidade só mesmo as percentagens e mesmo assim só para leigos na matéria, como eu)
Não há cartelização porque é desnecessária.
(Ou seja, não há, mas é como se houvesse. Consequências a tirar da cartelização de facto ? Nenhumas.)
(Ou seja, não há, mas é como se houvesse. Consequências a tirar da cartelização de facto ? Nenhumas.)
(A conclusão, neste particular, se não é razoável, parece.)
(Em face das conclusões anteriores não há que duvidar!)
O relatório completo pode ser consultado aqui.
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