quinta-feira, 16 de abril de 2009

Lá como cá !

O PSD, a sua presidente, Manuela Ferreira Leite e mais uns tontos * devem, pelo menos, pôr os olhos nesta notícia, sempre que voltem a ter a tentação de criticar a opção do Governo em levar avante os projectos do TGV e do novo aeroporto de Alcochete.
Parece que, afinal, as receitas para lutar contra a crise, nos Estados Unidos, a terra onde ela nasceu, não diferem muito das já decididas pelo Governo português, medidas que, como salienta o presidente Barack Obama, proporcionam a vantagem suplementar de contribuírem para diminuir a dependência do petróleo estrangeiro e para reduzir as emissões de dióxido de carbono.
Tudo isto é válido.
Lá como cá !
* "mais uns tantos" queria eu dizer.
(reeditada)

1 comentário:

Anónimo disse...

De facto, lá nos USA, os tgvs assumem-se com outras roupagens.
Não conheço os estudos de impacte ambiental e bem assim os de rendibilidades dos respectivos projectos, nem que encargos se metem com impacto na dívida pública ou nos encargos que fazem deslizar para futuras gerações dos americanos.
Porém, como leiga em matérias tão técnicas limito-me a opinar no sentido de que, se, lá nos USA os combóios de alta velocidade se destinarem a ligar o México (por ex.º) ao norte dos USA, irão ter uma rentabilidade garantida.
Depois, Portugal é capaz de ser mais pequeno que alguns estados dos USA, a não ser que lhe acrescente a área marítima da Zona Económica Exclusiva(ZEE) e aí talvez se justificasse transportes rápidos, mas, como é por mar, teriam de ser lanchas rápidas e desapareceriam os campos de comparação.E, a ZEE, bem vistas as coisas já nem nos pertence!
Olhe, caro amigo. Acho muito bem que a gente se ligue a Madrid via Galiza e via Sevilha.
A fazer-se algo que isso seja em grande. Se um dia formos à falência que o seja por milhões de triliões, pois que por menos, é uma vergonha.
Acho muito bem que se dê prioridade aos transportes ferroviários se comece a reconverter, à medida que vão ficando desertas, todas as estradas a mais, em pomares e campo de trigo.
Alguém terá de nos dizer o que queremos ser dAQUI POR 20 ANOS QUANDO FORMOS GRANDES E ADULTOS.
Também acho que aqueles ratitos simpáticos de Trás-Os-Montes devem ter direito aos seus buraquitos que agora estes malvados queriam tapar ao consertar a estrada.
Por estas consideraçoes se vê que nem eu me entendo comigo própria.
Portanto, como não vai haver nenhum referendo, não quero saber. O governo que decida, que é quem tem estudos e essas coisas todas à mão: um governo é para isso que serve.
Nas próximas eleições veremos em quem votar.
Antónia Manso Pinheiro