A propósito do "caso Relvas/Público", a jornalista Alexandra Machado escrevia há dias aqui, que caberia a Passos/Coelho escolher o elo mais fraco.
Acho que não tem razão. Quem acabou de ouvir Passos Coelho a defender Miguel Relvas com toda a convicção, evitando embora pronunciar-se sobre o caso, referindo-se apenas ao alegado envolvimento do ministro com o ex-espião Silva Carvalho, não pode chegar a outra conclusão.
Explico-me: se Passos/Coelho, ainda antes de Miguel Relvas ser ouvido na Comissão de Ética, sobre as suas relações com Silva Carvalho, já se permite concluir que Relvas se comportou “com correcção e transparência”, é porque não é ele quem tem a capacidade de escolher. E não tem, porque, a todas as luzes, o elo mais fraco é ele.
1 comentário:
Ora nem mais, Francisco... Como já escrevi várias vezes PPC não pode demitir Relvas, porque está refém dele.
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