Tem sido por aí afirmado, na sequência dos factos vindos a lume sobre o relacionamento de Miguel Relvas com o ex-chefe das Secretas, Silva Carvalho; sobre a divergência dos factos em relação às declarações por ele prestadas na Comissão de Ética do Parlamento; e sobre toda a sua actuação em relação ao jornal Público, que o ministro Miguel Relvas é um "cadáver político".
A continuação da sua permanência neste "governo" prova o contrário. "Cadáver político" pode ser, mas adiado. Nem podia, aliás, ser doutra forma. Como é que os demais ministros poderiam suportar o fedor em Conselho de Ministros se a "cadaverização" já se tivesse concretizado?
Zeus nos livre duma tal situação, porque, mesmo adiada, já não deve ser nada fácil suportar a
"cadaverização" a quem tenha um faro apurado. O adiamento prova, no entanto, que faro apurado é dom que o primeiro-ministro não tem.
2 comentários:
Os coelhos nunca tiveram faro apurado e adoram fornicar na relva.
Ironia e assertividade. Boa peça.
Um abraço.
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