Ao ler notícias como esta, cada vez mais frequentes, utilizando a mesma fria linguagem, fico com a desagradável sensação de que os despedimentos colectivos já são tidos como acto perfeitamente normal. Até parece que, para quem as dá, desses despedimentos não resultam situações dramáticas, porventura, duradouras, para os trabalhadores envolvidos que, dum momento para outro, são simplesmente postos na rua.
Outrosssim, também dá a ideia de que o governo assiste a todos estes dramas com uma impassibilidade que atordoa, se é que não os vê como a forma mais expedita de concretizar as suas "reformas estruturais". E sim, também parece que, para agradar ao governo, existe uma espécie competição entre alguns empresários para ver quem consegue ir mais longe e mais depressa.
O mundo, de facto, está a transformar-se cada vez mais num mundo-cão!
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