Graças a Zeus, temos um Vasco (que não sei se é) Pulido (nem) Valente (VPV) para nos orientar no labirinto dos plebeísmos do primeiro-ministro Passos/Coelho. Não fora ele, continuaríamos todos "biblicamente estúpidos" sem perceber o que queria dizer Passos/Coelho com o celebrado dichote "que se lixem as eleições, o que interessa é Portugal” . VPV, hoje, no "Público", na coluna onde vem expendendo as suas opiniões, esclarece, finalmente, a afirmação. O que Passos/Coelho quis dizer, não há que duvidar, foi "que o Governo não mexeria um dedo para ajudar o partido na série de eleições que se aproximam (Açores, câmaras, Parlamento Europeu)".
Não mexeria nem uma palha, quanto mais um dedo, diria eu.
Não mexeria nem uma palha, quanto mais um dedo, diria eu.
Bem hajas, Vasco. Não foras tu e eu continuaria sem compreender por que razão é que Passos Coelho recusou a interpretação que permite a transumância dos dinossauros do seu partido duma autarquia para outra para contornar a lei da limitação dos mandatos.
Ou será que não foi bem assim ? Não é que, de repente, me surgiu a dúvida, e, ao esclarecê-la, verifico que o que o PSD defendeu com unhas e dentes foi precisamente o contrário.
Valha-me, São Pascoal Bailão, que eu, nem com os ensinamentos do Vasco, atino com o bom caminho!
(Ilustração daqui)
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