sexta-feira, 27 de julho de 2012

Bem hajas, Vasco


Graças a Zeus,  temos um Vasco (que não sei se é) Pulido (nem) Valente (VPV) para nos orientar no labirinto dos plebeísmos do primeiro-ministro Passos/Coelho. Não fora ele, continuaríamos todos "biblicamente estúpidos" sem perceber o que queria dizer Passos/Coelho com o celebrado dichote "que se lixem as eleições, o que interessa é Portugal” . VPV, hoje, no "Público", na coluna onde vem expendendo as suas opiniões, esclarece, finalmente, a afirmação. O que Passos/Coelho quis dizer, não há que duvidar, foi "que o Governo não mexeria um dedo para ajudar o partido na série de eleições que se aproximam (Açores, câmaras, Parlamento Europeu)". 
Não mexeria nem uma palha, quanto mais um dedo, diria eu. 
Bem hajas, Vasco. Não foras tu e eu continuaria sem compreender por que razão é que Passos Coelho recusou a interpretação que permite a transumância dos dinossauros do seu partido duma autarquia para outra para contornar a lei da limitação dos mandatos. 
Ou será que não foi bem assim ? Não é que, de repente, me surgiu a dúvida, e, ao esclarecê-la, verifico que o que o PSD defendeu com unhas e dentes foi precisamente o contrário. 
Valha-me, São Pascoal Bailão, que eu, nem com os ensinamentos do Vasco, atino com o bom caminho!
(Ilustração daqui)

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