quinta-feira, 5 de julho de 2012

Mais uma charada

Começo a ter dúvidas sobre o real significado da sigla ERC que era suposto querer dizer Entidade Reguladora para a Comunicação Social. Perante esta história, sou forçado a inclinar-me mais para a hipótese de, sob aquela sigla, se esconder uma qualquer Empresa de Registo de Charadas.
A história, ou antes, a charada conta-se em poucas palavras:
Raquel Alexandra, indicada pelo PSD, tal como Carlos Magno para o conselho regulador daquela entidade, relatou na comissão parlamentar de Ética que, no caso submetido à apreciação da ERC sobre as queixas do "Público" relativamente às alegadas pressões e ameaças do (ainda) minisro Miguel Relvas, que Houve uma tentativa de instrumentalização dos membros do conselho regulador, indirecta, triste, através do poder editorial. Por quem não faço a mínima ideia, mas por quem queria que a deliberação tivesse um determinado resultado”,  queixando-se ainda de ter sido  vítima de chantagens e de ameaças”, acrescentando que  “Foi extremamente grave. Não imagina o ponto a que as coisas chegaram”.
Tem toda a razão a senhora neste ponto, pois não é nada fácil imaginar como é que alguém que foi vítima  de chantagens e ameaças extremamente graves não consegue saber quem foi o/a autor/a de tais actos, não conseguindo também esclarecer de que chantagens e ameaças se tratou, apesar de contar com a colaboração do dito Carlos Magno que interveio para dizer que sobre essa matéria respondia ele, acabando, no entanto, por não o fazer.
Continuamos, pois, às escuras sobre o tipo de ameaças e chantagens exercidas sobre a Dª Raquel Alexandra e sobre quem praticou tais actos. Não duvido que "as ameaças e chantagens" existiram, pois esta gente alinhada com o PSD não mente. Quando muito é "vítima", como Relvas, de lapsos e "re-lapsos". Do que também não duvido é que ao não esclarecerem o caso, a parelha Raquel Alexandra/Carlos Magno quiseram criar mais uma charada, que eu, desde já, confesso ser incapaz de resolver. 
Se se tratasse de "pressões" ainda poderia tentar dar uma ajuda, avançando com a hipótese de a culpa ser da atmosfera, com a sua mania de ter altas e baixas pressões. Mas, mesmo nesta matéria, sempre deixaria por resolver a magna questão de saber se teriam sido altas ou baixas.
Tratando-se de "chantagens e ameaças",  reconheço muito simplesmente que se trata de algo que está fora das minhas competências.
Em contrapartida, não excluo que Miguel Relvas possa vir a dar uma ajuda. Deixo a sugestão, que é tudo o que está ao meu alcance.

2 comentários:

folha seca disse...

Caro Francsico Clamote
O numero de comentários e o teor dos própriamente ditos é importante para percebermos o eco que os nossos escritos vão produzindo. Temho por norma só comentar quando tenho algo a acrescentar ou até a contradizer. Não é o caso, caramba! Estou em geral de acordo consigo.
Abraço
Rodrigo

Já agora dizer-lhe que o descobri atravez do nosso amigo Osvaldo Castro "do Carta a Garcia" cujo blogue se mantém activo e que recomendo a visita,

Francisco Clamote disse...

O Osvaldo é um rapaz dos meus tempos de Coimbra. Também sigo o "Carta a Garcia".
Abraço, Rodrigo