Anda toda gente a "bater" no (escandalosamente ainda ministro) Relvas, devido ao caso da sua licenciatura tirada à pressa pressão (embora não seja esse o único motivo), mas a verdade é que, se analisarmos bem o caso, é possível que a mesma gente (eu incluído) seja forçada a rever a sua posição. É que, bem vistas as coisas, se Miguel Relvas tiver frequentado as Universidades de Verão do PSD em todas as suas edições (desde 2003) e se tiver prestado mais atenção à lição do que a, aparentemente, documentada na fotografia em cima, até pode ser considerado uma vítima do facto de o Estado português ainda não ter atribuído às ditas "Universidades" a faculdade de conferir aos seus alunos o grau de licenciado (e, eventualmente, o de mestre e de doutor) em Ciência Política. O que, diga-se, me pareceria inteiramente justo, atendendo à qualidade (a sério) de muitos dos seus professores.
E, a ser assim, não constituirá grande surpresa, se a Relvas ainda vier a ser reconhecido o direito a ser indemnizado pelo Estado por omissão na produção de legislação em tal sentido.
Mas o mais importante, independentemente do caso Relvas, é que se o legislador já tivesse produzido a legislação em falta, tendo em conta que as edições das ditas "universidades" já não devem andar longe da dezena, o país também já podia dispor, nesta altura, de mais uma boa caterva de licenciados, prontos para o que der e vier.
Aqui fica a sugestão. Cabe agora a Passos/Coelho resolver de vez o assunto, legislando nesse sentido, atribuindo simultaneamente à lei efeitos rectroactivos, até para evitar embaraços futuros, similares aos provocados pela licenciatura de Relvas. E, se seguir o meu conselho, deve fazê-lo enquanto é tempo, porque, admito, o tempo ao seu dispor pode já não ser muito.
Mas o mais importante, independentemente do caso Relvas, é que se o legislador já tivesse produzido a legislação em falta, tendo em conta que as edições das ditas "universidades" já não devem andar longe da dezena, o país também já podia dispor, nesta altura, de mais uma boa caterva de licenciados, prontos para o que der e vier.
Aqui fica a sugestão. Cabe agora a Passos/Coelho resolver de vez o assunto, legislando nesse sentido, atribuindo simultaneamente à lei efeitos rectroactivos, até para evitar embaraços futuros, similares aos provocados pela licenciatura de Relvas. E, se seguir o meu conselho, deve fazê-lo enquanto é tempo, porque, admito, o tempo ao seu dispor pode já não ser muito.
Conto, como é óbvio, que o alvitre aqui deixado venha a ser devidamente recompensado por Relvas e, claro, por Passos/Coelho. Por menos, a meu ver, um tal Arnaut foi alçado até ao conselho de administração da REN.
Estou certo, ou errado?
1 comentário:
Caro Francisco Clamote
Olhe que ainda não tinha pensado nisso. Na foto o homem está apenas a resolver um dificil equação.
Boa!
Abraço
Rodrigo
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