terça-feira, 3 de julho de 2012

Ainda haverá, por aí, alguém que duvide das prodigiosas capacidades do ministro Relvas?

As dúvidas sobre as  qualificações académicas de Miguel Relvas que circulavam por aí, na net, acabam de ser removidas pelo próprio, o qual, em declarações  ao  i, afirma ser licenciado em  Ciência Política e Relações Internacionais, pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia, de Lisboa, onde foi admitido por despacho do director do curso de Ciência Política e Relações Internacionais em Outubro de 2006tendo-lhe sido "conferido o diploma de licenciatura (...) em Dezembro de 2007, nos termos do Processo de Bolonha, através de seis semestres.
Conferir, ao fim de um ano, o diploma de licenciatura num curso que, nos termos do processo de Bolonha,  exige três anos para a sua conclusão, só numa fábrica de diplomas. E que dizer de alguém que consegue completar seis semestres no mesmo período de um ano?  É mais que evidente que tal proeza  só está ao alcance dum autêntico prodígio.
Isto sabido, ainda haverá, por aí, alguém que duvide das "capacidades" do ministro Relvas ?
Adenda 1:
Há que reconhecer que muito bem andou o primeiro-ministro Passos/Coelho, ao manter Relvas como ministro do seu governo, apesar das ligações de Relvas ao ex-espião Silva Carvalho relatadas pela comunicação social e das pressões e ameaças de que se queixou o Público. Louco seria Passos/Coelho se tivesse dispensado um tal portento!
Adenda 2:
Siga o  "percurso académico" de Relvas, aqui.  Ficará a saber, além do mais, que Relvas " Em 1985 concluiu, após frequência escrita e prova oral, a disciplina de Ciência Política e Direito Constitucional, com 10 valores. Em Setembro desse ano pediu transferência para o curso de História. Matriculou-se em sete disciplinas mas não fez nenhuma. Em 1995/96 pediu reingresso na Lusíada para o curso de Relações Internacionais. Não frequentou nenhuma cadeira."
Um percurso brilhante, como se vê.   

1 comentário:

jjoyce disse...

o sr. dr. relvas conseguiu em 1985 fazer uma cadeira de direito.
infelizmente, para nós não foi para carpinteiro