O verdadeiro special one não é Mourinho, que vai ter que abdicar do título a favor do ainda ministro Miguel Relvas, "o aluno da Lusófona com mais créditos por experiência profissional", como titula o "Público" na edição impressa de hoje, assunto que também trata na edição on line, embora com menor desenvolvimento.
Sendo assim, é óbvio que Relvas é único. Mas também especial. Revela, com efeito, a peça citada que Relvas "obteve equivalência a unidades que não existiam no ano em que frequentou o curso. A saber: Teorias Políticas Contemporânea II, Língua Portuguesa III e Língua Portuguesa IV, que só surgem como disciplinas optativas com alunos inscritos no ano lectivo de 2007/2008".
Facto que é espantoso e que mostra que a apreciação feita à "licenciatura" de Relvas é também um caso único. Quem foi encarregado de examinar o processo de atribuição da "licenciatura" a Relvas não detectou, no processo, nem irregularidades, nem ilegalidades. Provavelmente, como tudo parece indicar, porque o examinador usou, na análise, um vidro fosco.Usou, ou foi forçado a usar.
2 comentários:
Caro Francisco,
Este Relvas é mesmo um "special". Em 2003, como secretário da Administração Local, já descerrava placas colocadas nas Juntas de Freguesia, onde se dizia que na abertura solene (do salão, do jardim, da piscina, etc) estivera presente o "Doutor Miguel Relvas".
Ora, ao tempo, Relvas ainda nem se tinha inscrito na Lusófona... É uma história de gente sem carácter.
Um abraço
Esse não é o special one. É o special liar, o special robber! O special FDP!
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