"Portugal continuará, até 2017 inclusive, a ser um dos países do mundo com menor crescimento, com mais desemprego e a economia continuará a perder posições no ranking do poder de compra per capita indica o Fundo Monetário Internacional (FMI). Ou seja, cada português, continuará a descer (a empobrecer) quando se olha para a lista dos mais de 180 países analisados pela instituição.
De acordo com as projeções do Fundo, que é um dos elementos da troika no país que tem estado a desenhar, juntamente com o Governo, o programa de ajustamento económico e financeiro, Portugal chega a 2017 em pior situação económica relativa do que estava em 2011."
(Luís Reis Ribeiro; "Ajustamento falha e Portugal cai nos rankings do FMI até 2017". Na íntegra: aqui)
O que os dados do Relatório de Outono das Perspectivas Económicas Globais (World Economic Outlook) do FMI (a que o artigo, parcialmente reproduzido, se refere) revelam é um filme de terror, o que, para os portugueses, nem sequer é novidade, pois não só estão a ver o filme, estão a vivê-lo.
Mesmo assim, não deixa de causar calafrios constatar que, segundo as previsões do FMI, "Portugal chega a 2017 em pior situação económica relativa do que estava em 2011."
A dimensão da traição ocorrida nos idos de Março de 2011 está para além da tragédia, é o que estas previsões anunciam com total limpidez.
E, pelos vistos, Portugal, ao contrário de Roma, até paga a traidores, se bem que só a alguns. Eu não pago e não perdoo a nenhum: nem aos que agiram por oportunismo político, nem aos que actuaram por ânsia de poder, nem a quem apadrinhou e fomentou a traição. Pelo menos, enquanto não vir um qualquer sinal de arrependimento.
Mesmo assim, não deixa de causar calafrios constatar que, segundo as previsões do FMI, "Portugal chega a 2017 em pior situação económica relativa do que estava em 2011."
A dimensão da traição ocorrida nos idos de Março de 2011 está para além da tragédia, é o que estas previsões anunciam com total limpidez.
E, pelos vistos, Portugal, ao contrário de Roma, até paga a traidores, se bem que só a alguns. Eu não pago e não perdoo a nenhum: nem aos que agiram por oportunismo político, nem aos que actuaram por ânsia de poder, nem a quem apadrinhou e fomentou a traição. Pelo menos, enquanto não vir um qualquer sinal de arrependimento.
1 comentário:
Clamote:
Eu não perdoaria, mesmo perante inequívocos sinais dele. E esses não virão, porque para isso exige-se dignidade onde só há manobrismo.
O sofrimento geral pode vir a ser maior que o já vivido, e sê-lo-á. Mas os danos já provocados (económica, social, cultural, moral, civilizacionalmente) já não têm retorno a prazo breve.
Para mim esta é uma nova dobradiça da nossa história, Clamote. Entre Ceuta, Kibir, e outras que vivemos, fica esta que estamos a viver.
Todas elas traições fatais de elites dirigentes.
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