domingo, 14 de outubro de 2012

O "Foral", para começar

Se, como garante a ministra da Justiça, "acabou a impunidade", a recém empossada Procuradora-Geral da República (PGR) já tem por onde começar na cruzada pela luta contra a impunidade patrocinada pela ministra Paula Teixeira da Cruz. 
De facto, tendo vindo a lume diversas notícias dando conta que o actual primeiro-ministro e o ministro Relvas estiveram envolvidos na utilização dos dinheiros disponibilizados ao abrigo do Programa Foral, a averiguação sobre a utilização dos fundos desse Programa tornou-se imperiosa, antes de mais para que se demonstre que a actuação dos dois referidos membros do governo se pautou pela mais rigorosa legalidade, de forma a que não fiquem a pairar quaisquer dúvidas sobre essa matéria. Só assim será possível salvar a honra do convento.
Graças à investigação levada a cabo pelo jornalista do "Público", José António Cerejo, a PGR  tem já a  sua tarefa facilitada, pois não tem que partir do zero.  Até documentos já tem à disposição.



(Imagens daqui)

3 comentários:

Luis Moreira disse...

Se têm culpas, cheguem-lhe!

Anónimo disse...

Até admito que, do ponto de vista criminal, não haja por onde lhe pegar, Francisco, mas este caso demonstra duas coisas que me parecem muito importantes:
- PPC e Relvas são indissociáveis
- Revela a hipocrisia de PPC. Condena a subsidiodependência das empresas e dos cidadãos em relação ao Estado, mas ele prórpio foi um subsidiodependente.

Isa GT disse...

Ouvi a Helena Roseta quando ela comentou este assunto e, como diz o Carlos, coelho e relvas são quase siameses... mas há uma certa lógica... coelho gosta de relva ;)