Se, como garante a ministra da Justiça, "acabou a impunidade", a recém empossada Procuradora-Geral da República (PGR) já tem por onde começar na cruzada pela luta contra a impunidade patrocinada pela ministra Paula Teixeira da Cruz.
De facto, tendo vindo a lume diversas notícias dando conta que o actual primeiro-ministro e o ministro Relvas estiveram envolvidos na utilização dos dinheiros disponibilizados ao abrigo do Programa Foral, a averiguação sobre a utilização dos fundos desse Programa tornou-se imperiosa, antes de mais para que se demonstre que a actuação dos dois referidos membros do governo se pautou pela mais rigorosa legalidade, de forma a que não fiquem a pairar quaisquer dúvidas sobre essa matéria. Só assim será possível salvar a honra do convento.
Graças à investigação levada a cabo pelo jornalista do "Público", José António Cerejo, a PGR tem já a sua tarefa facilitada, pois não tem que partir do zero. Até documentos já tem à disposição.
(Imagens daqui)
3 comentários:
Se têm culpas, cheguem-lhe!
Até admito que, do ponto de vista criminal, não haja por onde lhe pegar, Francisco, mas este caso demonstra duas coisas que me parecem muito importantes:
- PPC e Relvas são indissociáveis
- Revela a hipocrisia de PPC. Condena a subsidiodependência das empresas e dos cidadãos em relação ao Estado, mas ele prórpio foi um subsidiodependente.
Ouvi a Helena Roseta quando ela comentou este assunto e, como diz o Carlos, coelho e relvas são quase siameses... mas há uma certa lógica... coelho gosta de relva ;)
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