Um Estado que permite, por um lado, que um chantagista assuma formalmente, na sequência da chantagem, o cargo de vice-primeiro-ministro e, de facto, as funções de primeiro-ministro e que, por outro lado, atribui a um "impressionante" ex-ministro das Finanças, confessadamente falhado, o lugar de consultor especial do Banco de Portugal, onde lhe está já a ser preparado um gabinete, supostamente também especial, é, sem margem para dúvidas, um Estado carecido de urgente reforma.
A pouca vergonha é tanta que nunca a reforma foi tão necessária. Porém e seguramente, a indispensável reforma não vai acabar com a pouca vergonha, porque a anunciada reforma vai por outro caminho. Um caminho que é mais uma vergonha a acrescentar a tantas outras e que só com a remoção do actual governo se poderia evitar.
Uma impossibilidade, como já se sabe, enquanto o actual inquilino ocupar o Palácio de Belém.
Uma impossibilidade, como já se sabe, enquanto o actual inquilino ocupar o Palácio de Belém.
2 comentários:
A reforma do Estado é um embuste
A reforma do Estado é um embuste. Quando o argumento é equiparar o público ao provado, vamos ver que o resultado será dividir os funcionários públicos em castas
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