"Passos Coelho e Paulo Portas podem querer continuar a reclamar terem ganho a batalha da credibilidade externa do País. Mas aprestam-se para deixarem os juros da dívida pública nacional de novo bem acima dos 7%, acompanhada de um exército de desempregados, um défice ainda descontrolado, um endividamento crescente, uma espiral recessiva instalada, centrais sindicais na rua e confederações patronais unidas na recusa deste caminho para a economia.
Esta é a realidade - e ela desmente o discurso do primeiro-ministro, que tem da ação do seu Governo uma perspetiva delirante.
É obvio que esta crise é má para Portugal. Mas sendo Passos Coelho e Paulo Portas os únicos responsáveis pelo que se está a passar, um elementar sentido mínimo de bom senso deve aconselhá-los a saírem de cena muito rapidamente. Se lhes faltar isso, resta esperar que Cavaco Silva saiba sair do estado de hipnotismo em que entrou e acabar com a palhaçada. O pós-troika, agora, vai ter de esperar. E o País precisa de saber se tem ou não Presidente da República."
(João Marcelino; "Uma crise patética". Na íntegra: DN) (Os destaques são da minha responsabilidade)
2 comentários:
Tem, mas está embalsamado!...
Não há, não! Em Belém mora um zombie que ainda não percebeu que já ninguém no país o respeita
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