Não há como não dar a mão à palmatória: o "bom sinal" avistado no "post" anterior, era, afinal, um sinal de fumo. Na verdade, estava já a ser queimada qualquer hipótese de haver um qualquer entendimento à esquerda, entendimento que já se antevia difícil face às posições tomadas pelo PCP, mas que a recusa do PS em "entrar no jogo" tornou impossível.
Aparentemente, a crer no que se escreve hoje nos jornais, o PS prefere dar a mão a Cavaco e a toda a direita, alinhando no tal "compromisso de salvação nacional".
António José Seguro lá saberá as linhas com que se cose, mas, a meu ver, é caso para repetir aqui o aviso hoje deixado no "Público" (edição impressa) pelo Rui Tavares: "Tenha[m] medo, muito medo".
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