terça-feira, 2 de julho de 2013

"Certidão de óbito"

"Vítor Gaspar sai do Governo como não se esperava, especialmente de quem assumiu todo o protagonismo, e nunca o recusou, zangado com a sua incapacidade para levar a efeito a reforma do Estado, zangado com o primeiro-ministro por ausência de uma liderança de suporte ao ajustamento, zangado com os seus colegas de Governo. E assinou (...) a certidão de óbito deste Governo. Só falta saber a data.
(...)
Quando são muitas as dúvidas sobre a capacidade do Governo de levar a cabo a reforma do Estado, Vítor Gaspar deixa claro que não tem dúvidas nenhumas. Não será mesmo para fazer, ou, então, muita coisa tem de mudar. A certidão de óbito está passada, é mais grave do que qualquer declaração de António José Seguro ou qualquer greve geral, e tem a assinatura do mais insuspeito dos subscritores, o próprio Gaspar."
(António Costa, director do "Diário Económico". Na íntegra: aqui)

1 comentário:

Graça Sampaio disse...

É bem verdade! Acho que nem o escavacado de Belém os vai conseguir aguentar...