Diz-se que "o silêncio é de ouro" e consta que Cavaco vai quebrar o silêncio ás 20 horas e 30 minutos.
Conhecidos os antecedentes e sabendo-se que Cavaco, depois de se ter cansado a ouvir partidos e parceiros sociais, já não vai dar-se ao trabalho de convocar o Conselho de Estado, pode já antecipar-se facilmente a decisão: Cavaco vai abençoar, uma vez mais, a partilha do poder pela dupla responsável pelo desastre actual, dupla que, desde a primeira hora, tem contado com o seu empenhado patrocínio e a sua conivência.
A decisão não tem nada de surpreendente, por muito que desagrade a milhões de portugueses, para os quais a decisão significa que o nosso "ouro" (a esperança em melhores dias) já em grande medida estilhaçado, com a quebra de silêncio por parte de Cavaco vai ficar de vez desfeito em cacos.
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