Apesar dos factos apontarem inequivocamente em sentido contrário (na Grécia, como em Portugal, aliás, as medidas de austeridade só têm gerado mais austeridade e maior desequilíbrio nas contas públicas), a senhora Merkel acredita que "a Grécia pode voltar ao crescimento económico se seguir um comportamento de austeridade". Para manter uma tal opinião, contra todas as evidências, é preciso ter fé. Muita fé mesmo.
Infelizmente não é caso único. Por cá também não faltam fiéis seguidores. Com os resultados que estão à vista: sem receitas extraordinárias, o défice, em 2011, teria sido de 7,5% por cento e, em 2012, não vai ficar abaixo dos 5,4%. Se ficar, digo eu, que já não dou o benefício da dúvida ao "génio" das finanças que nem sequer sabe somar.
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