Soma e segue. As nomeações de boys pelo actual governo são tantas que já lhe perdi a conta. E se trago aqui mais estas é porque um dos autarcas designados para a administração das Águas de Portugal (Manuel Frexes, presidente da Câmara Municipal do Fundão e militante do PSD) ainda há dias desmentia, agastado, os rumores que o davam como indigitado para ocupar o cargo para o qual, afinal, vai ser nomeado.
Ele lá saberá a razão do agastamento e do desmentido, mas admito que o autarca ainda possa ter alguma ponta de vergonha, o que não é o caso de Passos Coelho que garantia, antes das eleições, que as nomeações seriam feitas em função da competência das pessoas e não tendo em conta a filiação partidária. E, como é sabido, o contrário é, precisamente, o que se tem visto.
1 comentário:
Portugueses à mercê de quem muito bem calhar
1. Não há necessidade do Estado possuir negócios do tipo cafés (etc), porque é fácil a um privado quebrar uma cartelização.
Agora, em produtos de primeira necessidade - que implicam um investimento inicial de muitos milhões - só a CONCORRÊNCIA de empresas públicas é que permitirá combater eficazmente a cartelização [leia-se roubalheira] privada.
{um exemplo: veja-se a roubalheira do preço da gasolina}
2. Com a entrega de produtos de primeira de necessidade (ex: energia, água, etc) a privados... e com estes a venderem a quem muito bem calhar (e a pirarem-se para um outro lado qualquer)... os portugueses ficarão à mercê de quem muito bem calhar (chineses, família Eduardo dos Santos, etc)
P.S.
Na minha opinião é óbvio: nas actividades mais estratégicas... é preferível o combate à corrupção (combate esse, que poderá vir a ser muito mais eficaz com o fim-da-cidadania-infantil [blog http://fimcidadaniainfantil.blogspot.com/.
)... do que... ficar à mercê de quem muito bem calhar.
Enviar um comentário