Na mensagem de Ano Novo, Cavaco Silva pronunciou-se a favor duma “agenda orientada para o crescimento da economia e para o emprego”. Só que, para não variar, esqueceu-se, uma vez mais, de enunciar os itens da agenda para a concretização do crescimento, tarefa que, no caso, até não era particularmente difícil.
De facto, Cavaco Silva nem precisava de inventar a roda, pois já foi inventada. Para começo de conversa, bastava que recomendasse ao governo do primeiro-ministro Coelho que não mandasse borda fora algumas das apostas dos Governos do PS, designadamente, nas energias renováveis, nas novas tecnologias, na investigação e na ciência,
O recado justificava-se tanto mais quanto é certo que este governo está apostado em destruir todas as bandeiras dos governos liderados por José Sócrates, por mais desastrosas que sejam para o país as opções da Comissão Liquidatária passista. Hoje mesmo tivemos uma vez mais a prova: enquanto durante os Governos de José Sócrates se investiu, como nunca, na investigação e na ciência, com excelentes resultados reconhecidos internacionalmente, soube-se hoje que a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) este ano, vai dispor, apenas de 394,5 milhões de euros, montante que é 40% (!) inferior ao do atribuído à FCT no ano de 2009.
Cavaco Silva sabe, e se não sabe tinha obrigação de saber até porque se ufana de ser um bom economista, que o investimento naqueles sectores tem retorno assegurado, dada a sua relevância em termos de aumento da competitividade da economia (a curto, médio e longo prazo) e tendo em conta o forte contributo dado para reequilíbrio das contas com exterior, quer pela via da diminuição das importações de combustíveis fósseis, quer através do aumento do valor das exportações associado a produtos de base tecnológica de alto valor acrescentado.
Cavaco Silva, todavia, prefere remeter-se a um discurso redondo e vazio, do tipo oráculo que, como tal, se presta a agradar a gregos e a troianos, discurso que é, por isso mesmo, o que, pessoalmente, lhe convém. Todavia, o que é bom para ele, é mau para o país. E ele quer lá saber?...
O recado justificava-se tanto mais quanto é certo que este governo está apostado em destruir todas as bandeiras dos governos liderados por José Sócrates, por mais desastrosas que sejam para o país as opções da Comissão Liquidatária passista. Hoje mesmo tivemos uma vez mais a prova: enquanto durante os Governos de José Sócrates se investiu, como nunca, na investigação e na ciência, com excelentes resultados reconhecidos internacionalmente, soube-se hoje que a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) este ano, vai dispor, apenas de 394,5 milhões de euros, montante que é 40% (!) inferior ao do atribuído à FCT no ano de 2009.
Cavaco Silva sabe, e se não sabe tinha obrigação de saber até porque se ufana de ser um bom economista, que o investimento naqueles sectores tem retorno assegurado, dada a sua relevância em termos de aumento da competitividade da economia (a curto, médio e longo prazo) e tendo em conta o forte contributo dado para reequilíbrio das contas com exterior, quer pela via da diminuição das importações de combustíveis fósseis, quer através do aumento do valor das exportações associado a produtos de base tecnológica de alto valor acrescentado.
Cavaco Silva, todavia, prefere remeter-se a um discurso redondo e vazio, do tipo oráculo que, como tal, se presta a agradar a gregos e a troianos, discurso que é, por isso mesmo, o que, pessoalmente, lhe convém. Todavia, o que é bom para ele, é mau para o país. E ele quer lá saber?...
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