sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Como funciona, na Madeira, o princípio do utilizador/pagador

Não vou discutir aqui sePrograma de Ajustamento Financeiro da Madeira é justo, ou injusto, se é, ou não o adequado. Não disponho de dados, nem de conhecimentos para me pronunciar sobre o assunto na sua globalidade. Tal não me impede, no entanto, de comentar uma das medidas anunciadas com impacto do lado da receita. Precisamente esta a que achei, não digo muita, mas alguma graça: "Em alternativa à introdução de portagens, serão aumentadas as taxas do Imposto sobre Produtos Petrolíferos para valores superiores aos de Portugal Continental".
Quer isto dizer que, na Madeira, com esta medida, o princípio do utilizador/pagador passa a funcionar ao contrário: circular por um caminho de cabras é muito mais caro do que andar numa qualquer auto-estrada.
Verdade seja dita que isto de as coisas, na Madeira, funcionarem ao contrário, nem é motivo para surpresa, pois quando não funcionam ao contrário, funcionam de forma muito sui generis. Por exemplo, alguém duvida que a democracia na Madeira é algo muito sui generis? E quanto ao presidente do governo regional? Haverá algum  mais sui generis?

1 comentário:

Anónimo disse...

Muito bem visto ,sem dúvida!Com a ideia de obter alguns trunfos para exibir ao "povo madeirense", pouco interessa a maior ou menor justeza das medidas impostas!
Ginginha