Camilo Lourenço, em artigo publicado no Jornal de Negócios, a par dum certo branqueamento das escolhas dos nomes para o CGS da EDP (o articulista apenas não vê com bons olhos os nomes de Celeste Cardona e de Ilídio Pinho) faz passar a mensagem (veiculada pelos accionistas?) de que Passos Coelho não se terá envolvido nas escolhas.
Ora, sabendo-se, como já foi dito e redito, que a maioria dos escolhidos são pessoas a quem Passos Coelho deve favores, a começar por Catroga (para Camilo, uma escolha pacífica, não sei por que bulas), passando por Braga de Macedo, Ilídio Pinho e a acabar em Paulo Teixeira Pinto, não se concebe como é que um articulista como Camilo Lourenço engole uma tal patranha.
E, se, de facto, não é crível que ele vá nessa conversa, restam poucas dúvidas de que a intenção de Camilo, ao passar a mensagem, só pode ter em vista branquear a actuação de Passos Coelho em todo este caso.
Não é a primeira vez e, por certo, não será a última.
Omo lava mais branco? Não. Melhor branqueador que Camilo não há.
1 comentário:
Caro Francisco, este Camilo tem o ADN do Passos Coelho. Este Camilo já foi colaborador da Impresa, ou seja de Balsemão, que é o nº.1 do PSD. Não me parece que seja objectivo.
Um abraço.
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