O nome de Eduardo Catroga veio de novo à baila a propósito da sua nomeação como presidente do
Conselho Geral e de Supervisão da EDP, onde vai auferir anualmente mais de 600 mil euros.
Mas se veio à baila, não foi pelas melhores razões. Antes pelo contrário. De facto, depois da famosa tirada sobre os "pêlos púbicos" e duns quantos dislates proferidos antes das últimas legislativas, considerados tão prejudiciais aos interesses do PSD que alguma alma caridosa teve a bondade de o aconselhar a passar uma temporada no Brasil antes que os danos causados ao partido se tornassem irreversíveis, eis que o cavalheiro retoma a senda do disparate e logo em dose dupla. O homem, modestíssimo, não só não tem pejo em considerar-se como "um candidato natural" àquele lugar, como se não houvesse ninguém mais competente, como vai mais longe e termina com esta enormidade digna de figurar numa antologia do dislate: “50% do que eu ganho vai para impostos. Quanto mais ganhar, maior é a receita do Estado com o pagamento dos meus impostos, e isso tem um efeito redistributivo para as políticas sociais”.
Não sei o que mais admirar: se a tolice da afirmação em si; se o facto de ela partir de alguém que é economista e já foi ministro das Finanças. Seguindo o pensamento do nosso homem não sei mesmo por que razão o governo de Passos não aumentou já o salário mínimo nacional para 600 mil euros anuais. A crer em Catroga, dinheiro não faltaria para "as políticas sociais". E não só, acho eu.
Ora, não obstante as muitas parvoíces que Catroga tem vindo a proferir, ainda há por aí uns quantos plumitivos que acham que o homem é competente. E a verdade é que eu até estou disposto a dar-lhes razão. De facto, não será fácil encontrar alguém mais competente do que ele a ponto de o conseguir bater em matéria de disparates.
Mas se veio à baila, não foi pelas melhores razões. Antes pelo contrário. De facto, depois da famosa tirada sobre os "pêlos púbicos" e duns quantos dislates proferidos antes das últimas legislativas, considerados tão prejudiciais aos interesses do PSD que alguma alma caridosa teve a bondade de o aconselhar a passar uma temporada no Brasil antes que os danos causados ao partido se tornassem irreversíveis, eis que o cavalheiro retoma a senda do disparate e logo em dose dupla. O homem, modestíssimo, não só não tem pejo em considerar-se como "um candidato natural" àquele lugar, como se não houvesse ninguém mais competente, como vai mais longe e termina com esta enormidade digna de figurar numa antologia do dislate: “50% do que eu ganho vai para impostos. Quanto mais ganhar, maior é a receita do Estado com o pagamento dos meus impostos, e isso tem um efeito redistributivo para as políticas sociais”.
Não sei o que mais admirar: se a tolice da afirmação em si; se o facto de ela partir de alguém que é economista e já foi ministro das Finanças. Seguindo o pensamento do nosso homem não sei mesmo por que razão o governo de Passos não aumentou já o salário mínimo nacional para 600 mil euros anuais. A crer em Catroga, dinheiro não faltaria para "as políticas sociais". E não só, acho eu.
Ora, não obstante as muitas parvoíces que Catroga tem vindo a proferir, ainda há por aí uns quantos plumitivos que acham que o homem é competente. E a verdade é que eu até estou disposto a dar-lhes razão. De facto, não será fácil encontrar alguém mais competente do que ele a ponto de o conseguir bater em matéria de disparates.
1 comentário:
Catroga dixit que ganha muito devido ao seu "valor de mercado".
Merdiola de país, carregadinho de gente que só vale um chavo e ferrugento.
A continuar assim acabamos a vomitar diariamente à hora de lavantar.
Enviar um comentário