terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Desaparecidos

Muito se tem falado do "desaparecimento" do ministro Paulo Portas. Convém, no entanto, notar que Portas não é caso único neste governo. Muito pelo contrário, ministros "desaparecidos" é coisa que não falta no governo do primeiro-ministro Coelho, a começar em Assunção Cristas e a acabar no "Álvaro". 
Este anda de tal forma "desaparecido" que sendo ele, supostamente, o responsável pelo ministério da Economia, da Energia, and so on, não foi havido nem achado sobre a venda aos chineses da Three Gorges da participação do Estado na EDP.
Será que tanto "desaparecimento" é mau? Uma vez mais diria eu que muito pelo contrário. De facto, para o governo, a inoperância de tantos responsáveis ministeriais é a melhor forma de alcançar o proclamado desígnio do "empobrecimento" que, quanto mais depressa for atingido, mais rápido poderá começar a ser ultrapassado. Não alinho, por isso, no coro dos que antecipam para breve o reenvio do ministro "Álvaro" para o frio de Vancouver. A ineficácia do Álvaro e do seu ministério é uma peça fundamental para o governo alcançar aquele objectivo.
E para o vulgar cidadão, cada vez mais pobre e farto de ouvir o primeiro-ministro em tudo quanto é sítio e o seu alter ego, o ministro Relvas, sobre tudo e mais alguma coisa, será que não era preferível que "desaparecessem" todos eles?

1 comentário:

Anónimo disse...

Assunção Cristas desaparecida? Entre o Natal e o Ano Novo não saia da TV!