PPC considerou, a propósito da assinatura do acordo de concertação social, que estávamos a viver um dia histórico. É capaz de, pela negativa, ter mais que razão. De facto, tendo em conta, além do mais, a assinatura do acordo, que representa um retrocesso em termos históricos no que se refere aos direitos laborais, também os "mercados" resolveram associar-se às comemorações, assinalando a data com a subida das taxas de juro da dívida portuguesa no mercado secundário para um novo recorde (14,6%). Dia não simplesmente histórico, como diz PPC. Duplamente histórico, diria eu!
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