Os insistentes apelos à emigração dirigidos aos jovens e aos portugueses mais qualificados vindos da parte do governo do primeiro-ministro Coelho e dele próprio, não caíram em saco roto. Mais atentos aos sinais dados por este governo de que está disposto a prescindir dos melhores e, logo, do futuro do país, os empresários são os primeiros a seguir o convite e a zarpar para outras paragens. Ontem soube-se que a dona do Pingo Doce já foi de malas aviadas para a Holanda e hoje ficou a saber-se que o grupo editorial Leya do empresário Miguel Paes do Amaral está a despedir trabalhadores em Portugal e a apostar no Brasil.
Tendo em conta que estes não são casos isolados, restam poucas dúvidas de que a Comissão Liquidatária presidida pelo primeiro-ministro Coelho está a desempenhar bem o seu papel, pois por este andar, mais dia menos dia, este "jardim à beira mar plantado" vai ficar às moscas.
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