Não se pode negar que, para um defensor do "Estado mínimo", como Passos Coelho, a nomeação de Maria Luís Albuquerque como ministra das Finanças, em substituição do "impressionante" Gaspar", foi a escolha certa.
Tendo sido ela, enquanto secretária de Estado do Tesouro quem apôs a assinatura, em nome do governo, no contrato que, por 40 milhões de euros, entregou o BPN ao BIC, depois de o Estado ter enterrado no banco oferecido mais 500 milhões de euros para tornar a oferta ainda mais aliciante, não há dúvida que é, à semelhança de Passos Coelho, uma intrépida defensora do "emagrecimento do Estado".
E mais se acentuou essa certeza quando se ficou a saber que, por via do escrito nas linhas ou entrelinhas do contrato, o Estado pode vir a ter que assumir, na sequência da sua execução, novas responsabilidades que podem chegar até aos 816 milhões de euros, sendo que o Estado, por conta de tais responsabilidades, já pagou 22 milhões de euros e já recebeu do BIC facturas no montante de 100 milhões de euros.
Aparentemente, pelo menos, a "venda" do BPN foi, para o BIC, um autêntico "negócio da China", o que, a ser verdade, significa que com a nomeação de Maria Luís Albuquerque, para ministra das Finanças, a "pasta" (em qualquer dos sentidos que o termo comporta) ficou muito bem entregue. Pelo menos, supõe-se que estará em condições de cumprir as funções que, por Passos, lhe foram confiadas: "emagrecer o Estado", "custe o que custar".
Não se pode dizer que, para alcançar tal objectivo, haja falta de boas oportunidades, pois há mais negócios na calha.
Não se pode dizer que, para alcançar tal objectivo, haja falta de boas oportunidades, pois há mais negócios na calha.
1 comentário:
Agora, com o Seguro a apadrinhar este governo, é que vai ser um regabofe!
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